No dia da Poesia
No dia 21 de Março, Dia Mundial da Poesia, no dia seguinte ao equinócio de Março, hora a que a Primavera chegou com bagagem para ficar, o Ventor sentou-se aqui e, de corrida, fez um post para dizer ao Mundo que não se esqueceu dos seus poetas.
De seguida, sempre a correr, enquanto a minha dona pedia ao Senhor da Esfera para que a ajudasse a preparar-se para ir até Massamá buscar os nossos amigos e irem até Sintra e algures, comer um travesseiro e beber um café, escreveu o post . Lá foram mas o Alex não quis o travesseiro e, assim, nem sabe o que perdeu.
Depois dos travesseiros e do café, o Ventor foi ver como estavam as dedaleiras e encontrou estas belezas
Como sempre, o Ventor comeu os seus dois travesseiros e bebeu o seu café. A partir daí ele ficou pronto para a "guerra"! Mas como era o dia da poesia, limitou-se a sonhar que o Lorde poeta, Byron, continuava por ali, tal como ele, a admirar Sintra. Dali, desceram até Colares e, como as batatas nos Supermercados não têm prestado, lembrou-se de ir até ao cruzamento de Almoçageme e trazer dez quilitos de batatas para ver se são melhores.
Depois de apreciarem a paisagem de Sintra à Ericeira, o Alex e a Tina Atacaram a mariscada ...
... o Ventor e a minha Dona, atacaram a feijoada de marisco
Aqui, no César, mas não o romano
Dali romaram até à Ericeira com passagem pela Praia das Maçãs e Azenhas do Mar, não se esquecendo dos versos que há nas ruas de Mecanhelas, onde, todos os dias são dias de poesia. Almoçaram na Ericeira, e a César o que é de César, foram até ao César onde deixaram o que era dele, mas trouxeram na sua barriguinha uns marisquitos que lá couberam. Depois andaram por ali a apreciar o mar, regressando a casa e, pelo caminho, foram dar uma vista de olhos por fora, à casa nova da tia da Joana e do João que ficava, algures, no caminho do regresso.
À saída do César o Ventor tenta sempre que estes barros lhe contem uma história. Mas nada!
Por isso, foram de abalada e aproveitaram para irem espreitando o mar ...
... e as gaivotas, bailando
Esta gaivota cantou uma poesia para o Ventor
Na casa da Tata observaram os muros ainda inacabados (já estão) e espreitaram a casa, por fora mas, o Ventor, como sempre, foi meter o nariz onde não era chamado. Havia ao lado um quintal de porta aberta com galinhas e um galo, e os dois patos gansos brancos da tia da Joana que estão à guarda da vizinha. O Ventor só não conhecia os gansos brancos. O galo, o guardião do galinheiro, não gostou que o Ventor, armado em paparasi, fotografasse as galinhas e a ele sem pedir autorização. Por isso, começou a penicar o chão e sempre a olhar de soslaio, e disfarçando, foi-se aproximando do Ventor. De repente, o Ventor que não gosta nada de guerras estava enrolado em mais uma!
Pelo caminho, espreitaram Mafra lá longe ...
... e também observaram algumas ruínas por S. Miguel de Odrinha, caminhando nas suas ruas
O galo, utilizando só uma letra, o "ó", ó, ó, ó, ó, ... decidiu que não iria permitir tal afronta! Fotografar e nem pedir autorização! Mas o Ventor que dorme pouco, percebeu logo que tinha pela frente Marduk, em forma de galo! Assim, o Ventor, enquanto os outros, lá por trás, observavam a casa nova, teve de travar três combates com o galo!
Nos dois últimos combates, o Ventor ou teria de matar o Marduk, que lhe apareceu em forma de galo, ou tinha de se meter no carro que, no primeiro recuo deixara com a porta aberta. Este gajo, que até lhe apetecia meter o galo na panela, desistiu porque o Marduk de fricassé nunca será para ele. E, além disso, Senhor da Esfera sabe que, nem o Marduk pode matar o Ventor, nem o Ventor pode matar o Marduk!
Como o combate era a sério, o Ventor com a máquina na mão, chegou a ter o sapato junto da cabeça daquele galo furioso, mas desistiu do impacto, porque ele estava no seu direito de defender a sua capoeira com as galinhas e os gansos seus inquilinos.
Junto à casa da Tata, no quintal da vizinha, lá estavam os gansos brancos
E o Marduk em forma de galo, pronto para declarar guerra ao Ventor. Aqui ele está a iniciar uma investida - a primeira de três
Como o Ventor desiste da contenda, ele fica para trás com a natural característica de galo - cantando!
O Ventor só pensava como o galo poderia vir a ser um grande pitéu mas estava decidido que não seria assim. Ele continua a ser o guardião daquelas belas galinhas e o Ventor, a minha dona e os amigos, que não assistiram ao fragor da batalha, regressaram a casa, mas mais uma vez, o Ventor caminhou pelas ruas de S. Miguel de Odrinhas. Se calhar, chegou ao galo pacificado pela beleza dos muros empedrados de Odrinhas!
A casa da tia da Joana, Tata, com obra quase acabada, onde esperamos que seja muito feliz. Será aqui o seu mundo de sonhos. Deixamos-lhe aqui um beijinho do Ventor, da minha Dona e meu (do Quico)