De Lourenço Marques a Nacala
Ao sair da bela Baía do Espírito Santo e ao entrar no oceano Índico, as cores das águas de superfície ainda se encontravam bem sujas de tanto esfregarem as areias contra as rochas do fundo do mar, ainda influência da antevéspera, dia da nossa chegada à bela Lourenço Marques, a cidade feiticeira. Encostados aos molhes, ficaram os barcos que se encontravam no dia da chegada. Aquele porto era um rodopio e a monção que nos saudou à chegada, não tinha sido nada agradável.
O Ventor e toda a rapaziada que com ele viajava tiveram uma demonstração num bravo ensaio levado a cabo pelo seu amigo Neptuno. Apolo sorria lá de cima e, através das belas acácias, já tinha mostrado ao Ventor como aquela parte da África, onde a Princesa do Índico se espraiava, era linda e assim continuaria, certamente, depois de mais uma caminhada de cerca de 2.000 km.





Capela de Nossa Senhora do Baluarte, na Ilha de Moçambique