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O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

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O Vexilóide de Alexandre Magno

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Marrupa 68: foi assim que ele me olhou


Na rota do meu amigo Apolo com o vexilóide de Alexandre Magno e o mreu Leopardo


Em áfrica, tudo é grande e belo. Podem ver aqui o meu menu africano



Um PV2. Havia destes no Niassa, em operação. Bom dia Tigres onde quer que estejam


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Ventor entre as Flores

01.07.10

Outra Caminhada pela Ria


Quico e Ventor

... ou, se preferirem, um assalto ao Papo Cheio!

 

 

Não se preocupem porque o Ventor é um Zé do Telhado pacífico. Ele até foi convidado para fazer esse assalto! São assim os velhos amigos. Comem onde há e o "Papo" estava mesmo cheio!

Mas apanhei um grande susto!

Não. Nada de sustos porque as Parcas não me largam, por estarem sempre de olho em cima, como os leões de olho no búfalo ferido. O susto foi real! Quando encarei com este molho de lanças macedónicas para comer umas rodelas de chourição de Mirandela, assustei-me mesmo!

Vejam lá!

 

 

As lanças macedónicas, afinal, só serviram para espetar o chourição de Mirandela

 

Como já alguns de vós se aperceberam eu e o Alexandre Magno fomos grandes amigos em tempos passados e acompanhei as suas tácticas militares e de melhoramentos de instrumentos de guerra, como, por exemplo, as lanças macedónicas. Depois, perante este petisco, ao observar as novas lanças macedónicas, disse cá para mim: "estou tramado"!

Então este gajo, o Alexandre de Portugal, tem a mesma doença do macedónico?! Afinal, não! Foi precepitação minha. Essas são as lanças do chouriço!

 

 

Depois de passar o estágio das lanças macedónicas, tive o privilégio de beber uma caipirinha feita pelo Alex, antes da sardinhada. Mas eu sonho é em beber um Piscos Sour, entre os meus amigos incas

 

Aparte essa minha precipitação a analisar as lanças, foi um fim de semana de paródia. Onde estiverem dois duros do Niassa há sempre festa e nós, mais uma vez, fizemos a nossa festa. Vamos comendo, vamos bebendo e, para entremear, vai uns dedos de conversa sobre velhos compinchas. Os que partiram mais apressados e os que ficaram para exaucrinar tudo isto. Longe ou perto, estamos sempre juntos!

 

 

À noite, fomos brindados pela avó do Tomás e da Maria com uma sopa da Pedra, que nada ficou a dever às famosas sopas de Almeirim, antes pelo contrário!

 

Estivemos  todos, pelo menos em pensamento. Esteve o Urgel, esteve o Louco da Malásia, esteve o Checa, esteve o Capela, esteve o Pescadinha, esteve o Chinita, o Costa, o Paixão (estes três, já ao lado do Senhor da Esfera), estiveram muitos outros ... estamos sempre!

Onde houver dois "duros", há conversas onde entram todos.

 

 

No domingo de manhã, enquanto eu, de cima do terraço tentava descortinar a Ria por entre o nevoeiro, andava o Alex às turras com este belo forno de lenha para assar o borrego e o porco para o nosso almoço - um mimo!

 

E este é o nosso Cantinho. O Cantinho dos Duros. Duros em Tempos de Guerra, sempre presentes em tempos de Paz. O Ventor em África, continua Vivendo as Memórias só ou acompanhado pelos seus companheiros de guerra. Foi o que fizemos este fim de semana na Ria. Eu e o Alex, sempre juntos da nossa família continuamos, mais uma vez, a caminhar pelo Niassa.

Dizem que recordar é viver e, sobre isso, eu não tenho dúvidas nenhumas.

 

 

Mas, nós os homens, somos mesmo uns devassos! Ai que borreguinho tão lindo! Que porquinho tão lindo! Afinal o que nós queremos é a beleza das suas carnes. Não passamos de uma treta!

 

 

Mas eu gosto dos dois e acho tal e qual como o meu lindo gatinho, o Quico, que o Senhor da Esfera fez tudo mal feito. Estavam uma maravilha e fomos feitos para viver neste pecado!

 

Iremos caminhando, iremos vivendo e revivendo e, certamente, iremos ficando pelo caminho, até um dia acabar tudo isso de que tanto se falou e de que tanto ainda falamos.

Por isso proponho que continuemos a festejar a vida. A vida no presente, a vida no passado e a vida no futuro. Sempre em festa até ao último suspiro.

 

Um muito obrigado ao Alex e à Tina por terem tido a amabilidade de, mais uma vez, nos convidar para mais umas patuscadas na sua linda Ria e por se manterem sempre com um espírito tão jovial, apesar de terem tanto trabalho e sem esquecer as despesas e terem de aturar o Ventor com as "tesouras" das Parcas, em cima. Quando vejo as "tesouras" entro em parafuso e só sabendo que a vossa jovialidade é inesgotável me enchi de coragem para mais essa bela caminhada.

 

Para todos os Duros, um abraço ...




O Ventor e a sua amiga cegonha, 1969, em Vila Cabral

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