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O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

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O Vexilóide de Alexandre Magno

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Marrupa 68: foi assim que ele me olhou


Na rota do meu amigo Apolo com o vexilóide de Alexandre Magno e o mreu Leopardo


Em áfrica, tudo é grande e belo. Podem ver aqui o meu menu africano



Um PV2. Havia destes no Niassa, em operação. Bom dia Tigres onde quer que estejam


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Ventor entre as Flores

09.11.09

Caminhando por Mafra, nos anos da Teresa


Quico e Ventor

Uma caminhada por Mafra  click no hiperlink à esquerda e verá um Slideshow de Mafra e arredores. Abrindo o hiperlink, pode clicar em full screen, no slideshow, para ver as fotos em écran inteiro 

Em 31 de Outubro de 2009, voltamos a Mafra!

Caminhamos por Mafra, entre flores lindas, sobretudo, rosas, frente ao grande Convento que D. João V, nos legou como memorial - o Convento de Mafra.

O D. João V estava lá com um molho de flores no seu braço direito, provàvelmente te-las-à entregue à Teresa, pois era seu aniversário.

D. João V, disse-me que as flores eram para a Teresa

Mas outras flores me chamaram a atenção. As flores de macieira! Tal como no seu tempo natural elas saltaram de entre os frutos a dizerem-nos que, este ano, a primavera da sua vida, foi bem alargada.

 

Uma rosa de Mafra, para a nossa amiga Terersa

Quero dizer-vos aqui, que o dia de anos da Teresa, este ano, foi de uma grande trabalheira. Ela passou o dia todo por entre os tachos, mas sempre sorrindo. E, no fim, mesmo cheia de cansaço, ainda nos retribuíu com um grande sorriso e abraços.

Mas, deu também para fazer uma visita ao Forte do Zambujal, nos arredores de Mafra. Por ali, os homens de outros tempos, cerca de 250, bateram o pé aos exércitos de Napoleão e alguns dos seus  Marechais. Ainda um dia falarei aqui dessas andanças. Ao ver os montículos de terra das formigas que por ali sobrvivem, lembrei-me que, tal como elas, eles enterraram-se no seu montículo, por si construído e terão pensado que dali, só mortos ou, então, de vitória desfraldada!

O Checa teve um rasgo de recordação ao lembrar-se que os seus antepassados, nossos, pois claro, ali se bateram contra o mais poderoso exército da Europa - as tropas de Bonaparte!

Forte do Zambujal, nos arredores de Mafra

Observando aquela obra de tempos passados, séc. XIX, serviu-nos para concluirmos que um país só sobrevive pela tenacidade das suas gentes. Hoje, podemos concluir que a fortificação do Zambujal, faz parte das nossas belezas desenterradas.

Obrigado Teresa e Checa, pela vossa simpatia e amizade que espero nunca morra. E que  em muitos dos vossos anos futuros, continuem a vossa caminhada cheios de saúde e com muitas alegrias.




O Ventor e a sua amiga cegonha, 1969, em Vila Cabral

08.11.09

Vindimas, em Mafra ...


Quico e Ventor

... mais uma vez!

Este ano de 2009 também não tem corrido nada bem para os vossos amigos Quico, Ventor e Dona. A doença da nossa dona tem-se mantido. Pegou de estaca, como as videiras!

O Quico morreu, a dona do Quico continua doente e o Ventor sente-se triste porque tem a sua cara-metade doente e a falta do seu grande amigo.

Mas antes do Quico morrer, em 24 de Setembro de 2009, tive alguns momentos do prazer da bela companhia de alguns dos meus amigos de sempre. Em 12 de Setembro, o nosso amigo Checa convidou-nos para ir até Mafra assistir às suas vindimas. O Quico ficou só, mas medicamentado e os seus olhinhos, quando chegamos, pareciam querer saber tudo. Ele cheirou-nos todos e, por isso, aposto que sabia de onde vínhamos! Ele sabia sempre os cheiros que trazíamos connosco. Ele dizia: "estiveste com A, estiveste com B, estiveste com C ... " desde que conhecesse os cheiros.

Por isso, não me admiro nada que os americanos estudem os bigodes dos gatos com um objectivo de carácter científico e militar, também não me admiro nada de haverem gatos pintores! O veterinário do Quico, o seu grande amigo, disse-me que há um livro com o título: «Os Gatos que Pintam». Sim isso mesmo! Eu não conheço o livro mas, segundo esse livro, houve um pintor que conseguiu pôr gatos a pintar paisagens. Os gatos seguravam os seus pincéis na boca, olhavam a paisagem e observando a palete, aplicavam as tintas condizentes com as cores que viam na paisagem. Não sei o que há de verdadeiro nisso mas, segundo o Vet do Quico, houve um estudo de especialistas sobre esse trabalho dos gatos mas, depois de conhecer o Quico como conheci, acredito em tudo!

Mas eu estou aqui para vos contar directamente a história que contaria ao Quico e que ele vos contaria a vós. Mesmo que imaginário, era assim!

Pegava no Quico, fazia-lhe festas, ouvíamos música, contava-lhes coisas que ele ouvia com toda a calma deste mundo e, depois, ... vocês já sabem!

Por mil e uma razões, nesse dia chegamos tarde a Mafra e o meu trabalho resumiu-se a ver as videiras cheias de cachos de uvas e a tirar umas fotos. Conviver com os nossos amigos, os amigos e a família do Checa, e também com a beleza negra dos dois Rottweilers que tiveram o azar de ficar sem os donos num acidente, mas que o S. Francisco e a família do nosso amigo Checa, têm protegido.

Uma casa da velha Irene, no meio da vinha. Um bom local para tornar o mundo mais lindo. A vinha é sem sombra de dúvida um meio adequado à caminhada da vida!

Mas, quase  tudo isto, o Quico já vos contou em baixo e a festa não terminou ali!

Em 19 de Setembro, com o Alex chegado da Alemanha, recomeçaram as vindimas para nós e, mais uma vez, fomos até Mafra e, desta vez, sempre fizemos alguma coisa. Conseguimos encher uns bons baldes de uvas.

Por isso, vou terminar o trabalho que o Quico não conseguiu terminar. Vou colocar aqui um slideshow que o Quico não conseguiu porque eu também não tive vontade de colaborar. E, enquanto deixarem, os slideshows vão ficando para apreciação do que são as vindimas e para todos que se interessam pelas festas dos meus amigos, Baco e Checa.

Se tudo correr bem, se o Checa estiver pelos ajustes e se o Senhor da Esfera o permitir, para o ano, voltaremos a Mafra, e juntos, nós, os amigos do Checa, a sua família e o sempre presente Baco, continuaremos a festa!

Então apreciem com a ajuda do «Slide» que tem sido um belo Site - mais uma vez,  "O Slide das vindimas de 2009".




O Ventor e a sua amiga cegonha, 1969, em Vila Cabral