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O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

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O Vexilóide de Alexandre Magno

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Marrupa 68: foi assim que ele me olhou


Na rota do meu amigo Apolo com o vexilóide de Alexandre Magno e o mreu Leopardo


Em áfrica, tudo é grande e belo. Podem ver aqui o meu menu africano



Um PV2. Havia destes no Niassa, em operação. Bom dia Tigres onde quer que estejam


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

Adrão e o Ventor
Caminhando por aí
Ventor e a África
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Os Filhos do Sol
As Belezas do Ventor
Ventor entre as Flores

25.03.09

Um dia depois ...


Quico e Ventor

... mais flores, e não só, nos caminhos do Ventor!

O Ventor tem o Blog "Flores da Vida". Ele uma vez quis que fosse eu a tratar das Flores da Vida mas, se fosse assim, eu teria de tomar conta daqueles blogs todos e dos fotoblogs e, por isso, ficaram por conta dele. Mas depois de eu ouvir a minha dona sobre este fim de semana deles, hoje também vos vou falar aqui de flores.

Desde 6ª feira, à noite, que o Ventor voltou a conviver com alguns de seus amigos de outros tempos, mas eu sei que os que andam por outras paragens também terão estado presentes. Isto é sempre assim!

Os fofos de Belas

No domingo de manhã, para variar, deram um saltinho a Belas para atacar os Fofos! O Ventor comeu os seus dois fofos porque a minha Dona recordou-lhe que, em Belas, ainda existem os fofos. Os fofos de Belas são uma guloseima saloia. Eu já vi o Ventor criticar o Seabra por levar fofos de Belas para os seus adversários «bolísticos» na televisão. Ele disse que eu ouvi: "aquele não percebe nada de bolos! Levou-lhes os fofos esquecendo os travesseiros e as queijadas de Sintra. Será que os fofos foram mais fáceis de envenenar? Eu cá não os comia"!

 Depois saíram de Belas magicando onde iriam almoçar. Sesimbra? Setúbal? Isto alvitrou a minha Dona. Mas deixaram-se levar até que rumaram a Mafra. O Checa encontrava-se por ali e nada melhor que mais um encontro! Entretanto combinaram encontrar-se em Mafra para o almoço, porque as enguias que o Checa iria devorar, algures, por qualquer razão, refugiaram-se nas calendas dos rios, safando-se assim aquelas "belas flexíveis".

Se calhar valia mais um ensopado de iroses ali para os lados de Marinhais.

A ponte romana de Cheleiros

No caminho para Mafra, o Ventor alvitrou pararem no lugar de Cheleiros para fotografarem a ponte romana.

Era uma pequena caminhada que o Ventor andava para fazer há muito tempo e, desta vez, desceu ao rio, mais o Alex, atravessaram a ponte como romanos e fotografaram tudo em volta sob o olhar ridente do nossso amigo Apolo.

A ponte romana de Cheleiros e a beleza da margem esquerda daquela ribeira onde os patos se banhavam, são belezas a reter. Foi ali, na sua margem esquerda e encosta acima, que, mais uma vez  a Primavera dialogou com o Ventor.

Convento de Mafra

Depois seguiram até Mafra e, pela primeira vez, o Ventor entrou naquela casa grande do Senhor da Esfera ... aquela grande mansão, preparada por D. João V que, talvez, por castigo, foi colocado em frente, sempre a observar a sua obra.

Naquela mansão do Senhor da Esfera, o Ventor fotografou tudo sem utilizar o flash e, assim, foi observando as capelas daquela obra gigante.

Encontraram-se com o Checa, foram almoçar ali perto e, depois, o Checa quis que o Ventor e seus companheiros de caminhada tivessem mais um encontro com a Primavera na quinta do seu amigo Martinho.

Pessegueiro florido

Mal o Ventor saíu do carro, sentiu logo o cheiro agradável da "Sempre Perfumada", como o Ventor lhe chama. Como sempre, a Primavera, linda como é, apareceu, ao Ventor, bem cheirosa.

O Ventor disse-me, a sonhar, como a Primavera lhe apareceu na Quinta do amigo do Checa. Ela caminhava entre as pereiras, as ameixieiras, os pessegueiros, .... mais bela que nunca.

Flores da amendoeira

Caminhava descalça com uns aros feitos de flores de pessegueiro, de flores de pereira, de flores de ameixieira e outras, em cada perna, sobre os tornozelos;

Trazia na cabeça, sobre os cabelos dourados, uma áurea de flores feita com flores de pessegueiro na testa, flores de pereira do lado esquerdo da cabeça e de ameixieira do lado direito. Atrás rematava com flores e folhas de laranjeira;

Tinha sobre cada seio um belo ciclo de flores constituído apenas por malmequeres;

Sobre o umbigo trazia uma bela rosa;

Nos pulsos trazia umas pulseiras apenas constituídas por margaridas;

Da cinta até às coxas, vinha enfeitada com um mini-saiote feito com todas as flores onde predominavam as rosas e uma espécie de cinto que o segurava era feito apenas com flores de amendoeiras, como aquelas que o Alex mandara do Algarve por altura do Carnaval;

A  fivela do cinto era feita de diamantes e o diamante central reflectia a cara bonacheirona do nosso amigo Apolo que nos observava.

Flor do marmeleiro

Foi assim que o Ventor me descreveu o modo como a Primavera se apresentou.




O Ventor e a sua amiga cegonha, 1969, em Vila Cabral

24.03.09

No dia da Poesia


Quico e Ventor

No dia 21 de Março, Dia Mundial da Poesia, no dia seguinte ao equinócio de Março, hora a que a Primavera chegou com bagagem para ficar, o Ventor sentou-se aqui e, de corrida, fez um post para dizer ao Mundo que não se esqueceu dos seus poetas.

De seguida, sempre a correr, enquanto a minha dona pedia ao Senhor da Esfera para que a ajudasse a preparar-se para ir até Massamá buscar os nossos amigos e irem até Sintra e algures, comer um travesseiro e beber um café, escreveu o post . Lá foram mas o Alex não quis o travesseiro e, assim, nem sabe o que perdeu.

Depois dos travesseiros e do café, o Ventor foi ver como estavam as dedaleiras e encontrou estas belezas

Como sempre, o Ventor comeu os seus dois travesseiros e bebeu o seu café. A partir daí ele ficou pronto para a "guerra"! Mas como era o dia da poesia, limitou-se a sonhar que o Lorde poeta, Byron, continuava por ali, tal como ele, a admirar Sintra. Dali, desceram até Colares e, como as batatas nos Supermercados não têm prestado, lembrou-se de ir até ao cruzamento de Almoçageme e trazer dez quilitos de batatas para ver se são melhores.

Depois de apreciarem a paisagem de Sintra à Ericeira, o Alex e a Tina Atacaram a mariscada ...

 ... o Ventor e a minha Dona, atacaram a feijoada de marisco

Aqui, no César, mas não o romano

Dali romaram até à Ericeira com passagem pela Praia das Maçãs e Azenhas do Mar, não se esquecendo dos versos que há nas ruas de Mecanhelas, onde, todos os dias são dias de poesia. Almoçaram na Ericeira, e a César o que é de César, foram até ao César onde deixaram o que era dele, mas trouxeram na sua barriguinha uns marisquitos que lá couberam. Depois andaram por ali a apreciar o mar, regressando a casa e, pelo caminho, foram dar uma vista de olhos por fora, à casa nova da tia da Joana e do João que ficava, algures, no caminho do regresso.

À saída do César o Ventor tenta sempre que estes barros lhe contem uma história. Mas nada!

Por isso, foram de abalada e aproveitaram para irem espreitando o mar ...

 ... e as gaivotas, bailando

Esta gaivota cantou uma poesia para o Ventor

Na casa da Tata observaram os muros ainda inacabados (já estão) e espreitaram a casa, por fora mas, o Ventor, como sempre, foi meter o nariz onde não era chamado. Havia ao lado um quintal de porta aberta com galinhas e um galo, e os dois patos gansos brancos da tia da Joana que estão à guarda da vizinha. O Ventor só não conhecia os gansos brancos. O galo, o guardião do galinheiro, não gostou que o Ventor, armado em paparasi, fotografasse as galinhas e a ele sem pedir autorização. Por isso, começou a penicar o chão e sempre a olhar de soslaio, e disfarçando, foi-se aproximando do Ventor. De repente, o Ventor que não gosta nada de guerras estava enrolado em mais uma! 

 Pelo caminho, espreitaram Mafra lá longe ...

... e também observaram algumas ruínas por S. Miguel de Odrinha, caminhando nas suas ruas

O galo, utilizando só uma letra, o "ó", ó, ó, ó, ó, ... decidiu que não iria permitir tal afronta! Fotografar e nem pedir autorização! Mas o Ventor que dorme pouco, percebeu logo que tinha pela frente Marduk, em forma de galo! Assim, o Ventor, enquanto os outros, lá por trás, observavam a casa nova, teve de travar três combates com o galo!

Nos dois últimos combates, o Ventor ou teria de matar o Marduk, que lhe apareceu em forma de galo, ou tinha de se meter no carro que, no primeiro recuo deixara com a porta aberta. Este gajo, que até lhe apetecia meter o galo na panela, desistiu porque o Marduk de fricassé nunca será para ele. E, além disso, Senhor da Esfera sabe que, nem o Marduk pode matar o Ventor, nem o Ventor pode matar o Marduk!

Como o combate era a sério, o Ventor com a máquina na mão, chegou a ter o sapato junto da cabeça daquele galo furioso, mas desistiu do impacto, porque ele estava no seu direito de defender a sua capoeira com as galinhas e os gansos seus inquilinos.     

 Junto à casa da Tata, no quintal da vizinha, lá estavam os gansos brancos

E o Marduk em forma de galo, pronto para declarar guerra ao Ventor. Aqui ele está a iniciar uma investida - a primeira de três

Como o Ventor desiste da contenda, ele fica para trás com a natural característica de galo - cantando!

O Ventor só pensava como o galo poderia vir a ser um grande pitéu mas estava decidido que não seria assim. Ele continua a ser o guardião daquelas belas galinhas e o Ventor, a minha dona e os amigos, que não assistiram ao fragor da batalha, regressaram a casa, mas mais uma vez, o Ventor caminhou pelas ruas de S. Miguel de Odrinhas. Se calhar, chegou ao galo pacificado pela beleza dos muros empedrados de Odrinhas!

A casa da tia da Joana, Tata, com obra quase acabada, onde esperamos que seja muito feliz. Será aqui o seu mundo de sonhos. Deixamos-lhe aqui um beijinho do Ventor, da minha Dona e meu (do Quico)




O Ventor e a sua amiga cegonha, 1969, em Vila Cabral