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O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

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O Vexilóide de Alexandre Magno

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Marrupa 68: foi assim que ele me olhou


Na rota do meu amigo Apolo com o vexilóide de Alexandre Magno e o mreu Leopardo


Em áfrica, tudo é grande e belo. Podem ver aqui o meu menu africano



Um PV2. Havia destes no Niassa, em operação. Bom dia Tigres onde quer que estejam


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Ventor entre as Flores

21.09.08

Tempo de Vindimas


Quico e Ventor

Amigos, alguns dos Companheiros de Guerra continuam juntos!

Há dias o Ventor chegou a casa quase às duas da manhã!

Eu sabia que o Ventor tinha ido ter com alguns dos seus amigos de sempre a Mafra onde iria ter um cheirinho das vindimas.

A beleza de um  cacho de uvas, tintas

Claro que, para todos eles, foi uma festa. Aliás, pela conversa do Ventor, todos se divertiram muito, e isto, porque os tempos de vindimas, são tempos de festa. É uma festa para os que participam nas vindimas sem as preocupações da rentabilidade, da qualidade da produção e de todo o trabalho que a vinha deu e irá dar mais adiante. Isso são outras contas! Neste caso, são contas para o amigo Checa. As contas dos festejantes são sempre outras!

Ficam bem nas mãos do Alex ...

Em todas as festas estoiram foguetes ou, à falta destes, as gargalhadas. O Ventor saíu de casa às gargalhadas, porque a minha dona não se arranja com a celeridade devida e porque os nossos amigos, Tina e Alex, nunca mais ouviam a campainha tocar, para a grande arrancada rumo a Mafra. Também quem não tem o costume de comer o pequeno almoço ou de o comer mal, não merece grandes preocupações matinais. A verdade é que, à chegada a Mafra, segundo me contou o Ventor, num pequeno cafézinho, pouco maior que o Ás de Paus, em Marrupa, a minha Dona e a Tina mandaram-se a uma parra todas gulosas e esfomeadas. Que melhor maneira de começar as vindimas senão com uma parra!

... ou penduradas nas videiras

Mas o Ventor disse que tudo correu bem desde que o nosso amigo Apolo lhe piscou o olho por entre as oliveiras, logo de manhãzinha. Eu bem o ouvi dizer: "anda Ventor. Continua a transformar a vida numa alegria. Faz dela, como costumas, uma festa"!

Também, desde que o céu esteja azul, para o Ventor tudo é festa!

Assim, sempre em festa, passaram por Massamá, onde pegaram o Alex que deixou o seu Bucéfalo nas caudelarias de S. João e romaram a Mafra, naquela sala de visitas, ali bem juntinho ao Convento, onde belas flores lhes faziam sentinela. Por ali beberam outro café, e elas comeram a tal parra e, ei-los a caminho do mundo maravilhoso do campo onde, pelo meio das vinhas, o Ventor voltou a sentir que a vida ainda pode continuar a ser realmente bela.

A vontade e a beleza das uvas

Depois de um telefonema, o Checa veio arrancá-los do meio do betão e atirou com eles para o meio das videiras, que se perfilaram para prestarem homenagem ao Ventor, que de máquina nas mãos, caminhou nos dois sentidos entre as fileiras de videiras cheias de uvas, ao mesmo tempo que apreciava o entusiasmo com que os seus companheiros, de tesoura na mão, cortavam os cachos e os metiam nos baldes pretos, ao mesmo tempo que toda a vinha era envolvida por um misterioso sorriso de Baco que, passo a passo, sempre acompanhou o Ventor, enquanto ele disparava a máquina!

Para a nossa festa só se podiam colher uvas brancas e Baco, triste, perguntava ao Ventor porque raio ele não podia ter também, o seu dia de festa. Sim porque para Baco, só as uvas tintas dão vinho!

E eis estas belezas prontas para engolir a vinhaça

Mas diz o Ventor que, mesmo com a tristeza de Baco, foi linda a caminhada entre as videiras e as uvas. Foi linda a continuação da festa que começou 40 anos atrás. Agora aproveitamos os bocadinhos possíveis para lhe dar continuidade. Foi mesmo lindo este dia de festa!

Apanharam-se as uvas brancas, fez-se o vinho branco, provaram o sumo das uvas, foram-se à patuscada proporcionada pela Teresa do Checa e, depois de tudo isto, ainda deu para uma passeata.

Mas não há vindimas sem flores

Mais uma vez, o Senhor da Esfera proporcionou este belo encontro entre o Ventor e a minha Dona, com os seus amigos de sempre entre outros. Tudo isto à sombra dos campanários do grande Convento de Mafra.

As maçãs na macieira, espreitando as uvas

Mas o Ventor ainda pôde apreciar, para além das uvas, os figos e as maçãs. E tenho a certeza que, cada vez que o Ventor colhia um figo da figueira, esta sorria, só por ver como o Ventor tocava com tanto carinho os seus frutos.

Já apreciaram bem a beleza de uma figueira? Windows Live Spaces

Amigos, alguns dos Companheiros de Guerra continuam juntos!

Já dias, o Ventor chegou a casa quase às duas da manhã. Claro que eu já estava chateado com a demora!

Eu sabia que o Ventor tinha ido ter com alguns dos seus amigos de sempre a Mafra onde iria ter um cheirinho das vindimas.




O Ventor e a sua amiga cegonha, 1969, em Vila Cabral