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O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

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O Vexilóide de Alexandre Magno

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Marrupa 68: foi assim que ele me olhou


Na rota do meu amigo Apolo com o vexilóide de Alexandre Magno e o mreu Leopardo


Em áfrica, tudo é grande e belo. Podem ver aqui o meu menu africano



Um PV2. Havia destes no Niassa, em operação. Bom dia Tigres onde quer que estejam


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Ventor entre as Flores

25.05.08

Mais uma vez Alfundão


Quico e Ventor

Olá, amigos!

O Ventor não esteve em Alfundão, mas terá sido com aqui

Hoje o Ventor está muito triste. Triste por não ser capaz de estar convosco e com o nosso amigo Guga nessa bela terra do Alentejo.

Guga continuará a espreitar todos e a esperar pelo Ventor

Ele tanto gostaria de estar aí convosco, mas o Senhor da Esfera anda muito zangado com o Ventor. Deve ser por se terem desentendido ele e o cavalo Antar!

Mas agora sou eu que tenho de o aturar. Ele anda fula contudo. Até comigo!

Ouçam o que ele me está a dizer!

Não? Diz que não quer que eu ponha aqui o que me está a dizer. Apenas que está muito triste e mais nada.

Mas eu contovo-vos, quero que ele se lixe!

Ele diz que apesar das doses de cavalo que tem tomado, as dores são muitas, mas o pior é que ele sente-se amarrado numa camisa de Forças! E a pior coisa para chatear o Ventor é sentir-se amarrado a uma amiga indesejável e, de momento, as amarras são muito fortes. Ele pensou em correr riscos mas, para já, estes são muito elevados e, além disso, a minha dona não iria e ele quis ir sózinho, mas pensou melhor. Agora diz que fica para a próxima. Podia estragar-vos o dia.

Nem ele nem a minha dona podem ir ver, abraçar e beijar os seus (nossos) amigos de sempre. Mas o Ventor diz que vai estar presente em todos os momentos deste dia. Vai assistir a todas as chegadas e vai abraçar todos, um a um, vai beijar todas as companheiras da vossa paz, uma a uma. Ele diz que, agora que conhece o local, não lhe vai custar nada caminhar, junto de vós, em espírito.

Não vai haver o pão-de-ló da Tina

O Ventor diz que as amarras que o ligam aos seus amigos de sempre, são muito fortes.

Ele ainda os vê caminhar dentro da farda de cor de café com leite, como há 40 anos atrás!

Vê-os sorrir, como há 40 anos atrás!

Vê-os brincar, como há 40 anos atrás!

Ainda vê os seus sonhos de há 40 anos atrás!

Há um misto de sonho e realidade que os liga ainda hoje.

Ele vê-os correr brincando, estugar o passo para entrar na labuta diária, ainda os vê sonhar com as suas casas, com as suas famílias, com as suas namoradas, vê-os rirem-se das paródias, mas sofrerem por dentro.

Os beijos dos pais, da família, das namoradas, estavam longe. Longe no tempo e no espaço. Tudo era um mistério! Ninguém previa o futuro, mas não era proibido sonhar.

Hoje, alguns, têm algumas dessas coisas e têm-se a eles. É nestes bocadinhos que voltam a andar para trás, recordando! Hoje continuam sonhando com as presenças uns dos outros e os sonhos alargam-se sempre. Sonham com Mafra, com Alfundão, com a Ria, com Massamá, com ... e também com o futuro!

Uma flor, o altifalante do Ventor.

Olá, Maralhal Recordemos sempre. You are so Beautiful!

Por isso, o Ventor diz-me que, juntos e aos abraços ou separados e doentes, eles estão amarrados para sempre, vivendo a realidade e o sonho.

Hello, Alfundão!

Aquele abraço!




O Ventor e a sua amiga cegonha, 1969, em Vila Cabral

18.05.08

Um Encontro em Massamá


Quico e Ventor

A minha dona, para além de todos os males que a têm apoquentado, levou com mais um suplemento terrível. Uma hérnia discal!

As belezas do ventor 

Essa hérnia foi extripada no Hospital da Luz. Um sítio, onde aparece, em vários Placards, esta frase: "A Luz é para Todos"! Será?

Um encontro apressado, mas com muito calor humano

Por essa razão, foi a minha Dona que, desta vez,  juntou alguma desta rapaziada, nossos amigos do coração.

Foram para Massamá e deixaram-me aqui só, mas o Ventor nunca se esquece de me pôr ao corrente de tudo. Mas muitos de vós sabem que, para o Ventor me deixar só, é porque tinha de ser assim mesmo!

A minha Dona gosta muito dos nossos amigos e da nossa família mas, como uma vez não são vezes, ela preferiu dedicar o seu tempo de turbolência aos nossos Amigos de Sempre. A minha Dona queixa-se muito das suas mazelas, das dores hurrorosas que passa, mas ela consegue sempre arranjar muitos sorrisos para distribuir pelos nossos amigos e, em especial, pelos velhos amigos do Ventor que já são também dela.

Conversa-se de tudo um pouco

Mas o Ventor teima em falar comigo de coisas próprias para a humanidade e não para a gataria, ou se preferirem, para a gataridade! Ele está-me a falar do que é o amor e eu digo-lhe que, se o amor é assim tão bom, porque é que os homens andam sempre em guerra?

Rimo-nos de tudo que nos rodeias

O Ventor vai ter de me explicar melhor essas coisas! Quero falar-vos aqui de tudo e não devo, acho eu, deixar o amor de fora.

O ventor diz-me que toda a gente fala de amor, mas ninguém sabe o que é! Será que os humanos são assim tão estúpidos?

Porque falam tanto de amor e andam aos pontapés logo aos primeiros sinais de distúrbios? Mas, em Massamá, só houve amor! Uma amizade sem fim, de todos para todos e sei que a minha Dona é assim! Quando ela sofre com tantas dores, nunca me disse, "sai daqui, Quico"!

O sorriso é o trufo

Mas ela disse, isso, em sonhos! Eu sei porque o Ventor me disse, que ela sonhou isso no Hospital. "Sai daqui Quico, estás a magoar-me"! Em sonhos, eu fiz mal à minha Dona, mas ela tem sempre amor para me dar! Eu só estava triste por o Ventor a levar e não a trazer. Por isso, quando o Ventor a trouxe, dei-lhe tantas marradinhas, tantas, tantas!

Encher os pulmões de ar está na moda

E o Ventor que tem adado muito triste a tratar da minha Dona e eu só lhe estava com raiva! Eu só pensava que ele nunca mais ma trazia!

Mas vocês não conhecem o Ventor! Ele tem o melhor coração do mundo e sofre a rir! Sofre pela minha Dona, sofre por todos, mas sempre a sorrir. Se calhar aprendeu com ela ou terá sido ao contrário?

Adoro os meus donos. Os melhores momentos da minha vida é ficar deitadinho junto deles! E agora, também gostaria de agradecer a todos os amigos do Ventor e às suas Donas, por se terem preocupado tanto com a minha Dona e com o Ventor. Agora tenho a minha Dona junto de mim, cheia de dores, mas sempre continua a sorrir para mim!

Para todos vós, "a special touch of your friend, Quico"!




O Ventor e a sua amiga cegonha, 1969, em Vila Cabral

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