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O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

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O Vexilóide de Alexandre Magno

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Marrupa 68: foi assim que ele me olhou


Na rota do meu amigo Apolo com o vexilóide de Alexandre Magno e o mreu Leopardo


Em áfrica, tudo é grande e belo. Podem ver aqui o meu menu africano



Um PV2. Havia destes no Niassa, em operação. Bom dia Tigres onde quer que estejam


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Ventor entre as Flores

03.03.08

Um Encontro no Alentejo


Quico e Ventor

 

 

A 3ª fase da nossa juventude começou aqui, em Alfundão

Para ver em ponto grande, aqui nos vídeos do meu amigo NetSapinho

O Ventor ontem, mais uma vez, deixou-me só.

Mas, no regresso, vinha tão contente, tão contente, que eu não me importo de ficar só, mais  vezes!

E ele diz-me para, se quiser, vos falar deste encontro, entre o Ventor e alguns dos seus amigos de sempre.

Disse-me que foram muitos anos que os separaram e, por isso, agora, todo o tempo é pouco!

Três dos amigos de sempre. O abraço, factor de união, no Bar do Especialista, AB6, Nova Freixo (actual Cuamba)

Ontem, o Louco da Malásia, o Checa, o Ventor, o Alex, o Simões, o Valente (de Mértola), com a companhia das suas caras metades, como se costuma dizer, das suas Marias (que também, tal como eu, já fazem parte das suas guerras), decidiram que iriam ter um dia em grande e, pela cara do Ventor, pelos seu sorriso, pela alegria estampada no seu rosto, pela tremideira do seu bigode, não me custou nada acreditar que sim.

As flores continuam a ser companheiras de caminhada do Ventor e, neste caso, guardiãs da ponte romana de Alfundão

Esse encontro deu-se no Alentejo profundo! Por terras lindas, pelas mesmas terras em que D. Fuas Roupinho fez as suas grandes caminhadas. O Ventor diz-me que, sem pontes, não há caminhadas! Poderá haver, isso sim, meias caminhadas e sem andorinhas ou sem um cão, sem flores, sem a companhia do nosso amigo Apolo, as caminhadas ou não se fazem, ou, se tentamos fazê-las, são caminhadas incompletas, mesmo quando atingimos a meta que havia sido determinada.

O Ventor caminhou por esta ponte de muitas caminhadas, por onde os romanos também caminharam um dia, depois de a construirem

Na caminhada de ontem, diz o Ventor que teve isso tudo, mas teve ainda mais! Teve a alegria do convívio dos seus amigos de sempre. E mais ainda! Teve também a alegria de ver no Alex e no Simões a mesma disposição de outrora quando imitavam os seus velhos Tempos de Guerra, cantarolando e dançando as suas modinhas africanas de tempos que nunca mais voltam.

Até as andorinhas não deixaram escapar nada das brincadeiras desses dois e artilharam das alegrias deles. Quando o Ventor partiu já elas dormiam

Tivemos também a companhia telefónica do nosso amigo Antunes que, lá longe, no Maputo, imaginaria as cenas de hoje enraizadas nas cenas de outros tempos. Não teve o grande cozido feito com o belíssimo porco alentejano nem o mais pequenino da Bairrada que se sacrificou por eles sem sequer saber que seria para eles. Mas, em mente, ele esteve presente e partilhou daquele convívio.

Mas deixemos o cozido e o leitão para outra ocasião. Hoje apreciemos esta doçura que a Tina, manufacturou pelo caminho ... Ah, não? O Ventor diz que não! Mas diz-me que era muito bom!

Pois foi amigos!

Flores, andorinhas, Companheiros de Guerra, alegria, .... tudo de bom, acabaram por fazer ontem parte dessa bela caminhada do Ventor pelo Alentejo profundo. Sítios por onde o Ventor já tem andado, noutras caminhadas, mas sem saber que, ali, mesmo à margem da estrada, o seu amigo Louco da Malásia o viria a receber um dia. Será porque o Ventor deveria dar os seus uivos e não o fazia?

A casa do Senhor da Esfera, em Alfundão. O Ventor aproveitou para lhe fazer uma visita e pedir-lhe para que vá velando, também, pelos alentejanos, pois eles bem merecem

O Ventor contava-me algumas das suas histórias de África e dizia-me que eu iria acabar por desempenhar um grande papel! «Tu Quico, vais ajudar-me a encontrar os meus amigos»! E não é que consegui?

Já cheguei a pensar que, quando o Ventor encontrasse os seus amigos, não quereria saber mais de mim, dos meus Sites, dos meu Blogs ... mas não!  O Ventor deu-me um prémio! Isto é, uma espécie de um contrato exclusivo. Assim como se o Ventor me oferecesse todos os direitos para eu publicar tudo sobre os seus encontros com os seus amigos (também já meus) e que seria aqui que os amigos do Ventor ficariam a saber de tudo o que se passa nos seus encontros.

Mas o Ventor arranjou mais uma amigo no Alentejo - Guga!

Espero que seja aqui que eles irão revivendo as suas memórias, juntamente comigo, com o Ventor e com o Goldfinger! O Ventor pediu-me para vos agradecer a todos pela vossa companhia e, muito em especial, aos anfitriões:

Obrigado, Louco da Malásia,

Obrigado Mena,

Obrigado amigos,




O Ventor e a sua amiga cegonha, 1969, em Vila Cabral

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