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O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

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O Vexilóide de Alexandre Magno

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Marrupa 68: foi assim que ele me olhou


Na rota do meu amigo Apolo com o vexilóide de Alexandre Magno e o mreu Leopardo


Em áfrica, tudo é grande e belo. Podem ver aqui o meu menu africano



Um PV2. Havia destes no Niassa, em operação. Bom dia Tigres onde quer que estejam


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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Ventor entre as Flores

27.03.08

Render da Guarda


Quico e Ventor

 

O Ventor voltou ao Tejo...

Pode ver fotos aqui, no Shutterfly

A margem de lá, a margem esquerda, já foi tempo! Agora apenas é explorada pela máquina do Ventor que, passando sobre o Tejo, saltando de barco em barco, ou nas asas de uma das muitas gaivotas,  vai fazer caminhadas de exploração na margem sul, marinhando pela Torre de Belém ou pelo Pavilhão Henriquino, tal como as ninfas!

As ninfas,  remam Tejo acima e Tejo abaixo, sentadas nas pontas dos remos de pequenos barquinhos que por ali andam e choram com o Ventor quando ele se aproxima do "muro"!

Sim, porque nós também temos o nosso "Muro das Lamentações"!

Eles não se esquecerão de vós

Um muro triste, forrado com os nomes daqueles que as ninfas sabem que partiram e não voltaram. Aqueles que levantaram os seus braços, saudando o Tejo uma última vez.

Quando o Ventor se dirige ao "muro" para saudar os seus amigos de sempre que estão incrostados nele para sempre, as ninfas, não deixam o ventor chorar sózinho. Elas vão lá para chorar com ele.

O Ventor disse-me que, junto ao "muro", está um pequeno lago que mais não fará que de recipiente das lágrimas de todos que por lá passaram e continuam a passar chorando os seus entes queridos ou os seus amigos.

O Ventor também lá tem os seus amigos e junto deles recorda as saudades dos tempos que passaram juntos por terras do fim do mundo. As alegrias e as tristezas lá vividas por todos, os que regressaram e que lá ficaram.

O Ventor diz-me que sabe que não haveria melhor local em Portugal para lhe prestarem a merecida homenagem, apenas o nome não condiz!

 Condiz tudo, menos o nome!

Como pode estar junto ao Forte chamado de Bom Sucesso o memorial do maior insucesso da nossa história?

O Ventor diz-me que o sucesso de outros tempos, nada tem a ver com os insucessos de hoje. Talvez, apenas haveria hoje um bom sucesso se mudassem o nome ao Forte e ao Memorial!

Mas isso somos nós a pensar, porque o Ventor não passa por Belém sem ver os seus amigos e prestar-lhe a sua homenagem. Desta vez, pelo que vejo fotografou tudo, mais uma vez. Até fotografou o Render da Guarda com a devida autorização daqueles que estavam lá para guardarem bem todos aqueles amigos do Ventor.

Desta vez, o Ventor até viu uma menina que, com a farda da Polícia Aérea, como os seus companheiros, fez tudo tão bem feitinho que até parecia que estava a tentar concorrer para um prémio, mas o Ventor sabe que não! Sabe que ela fez todas as manobras com muito amor pelos que tombaram para sempre ao serviço de Portugal.

Que o Senhor da Esfera vos tenha a seu lado

A todos que vão tendo a honra de prestar a sua homenagem e guarda aos nossos amigos, as saudações do Ventor e as minhas.




O Ventor e a sua amiga cegonha, 1969, em Vila Cabral