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O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

O Ventor em África

Foi assim, em 1968, em Marrupa, no Niassa. Ficamos os dois frente a frente, envolvidos por um mundo dourado

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O Vexilóide de Alexandre Magno

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Marrupa 68: foi assim que ele me olhou


Na rota do meu amigo Apolo com o vexilóide de Alexandre Magno e o mreu Leopardo


Em áfrica, tudo é grande e belo. Podem ver aqui o meu menu africano



Um PV2. Havia destes no Niassa, em operação. Bom dia Tigres onde quer que estejam


Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!

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27.02.09

Marcar o Ritmo africano


Quico e Ventor

É isto que me conta o Ventor:

«Após a minha chegada a Moçambique, especialmente, a Nova Freixo, depois de um standbye de quatro dias, em Nacala, eu levava comigo as saudades das músicas "yé-yés", francesas, anglo-saxónicas, italianas, ... a rosinha, o vira, a canaverde, a chula ...

Depois de pisar o solo de Nova Freixo, senti que o cheiro daquela terra, após uma chuvada, tinha o mesmo perfume que o mês de Maio na minha Assureira.

Quando, por ali, junto ao rio que passa em Nova Freixo, as águas das chuvas depois de uma pressipitação se evaporavam, perante o pedido do meu amigo Apolo que gostava de me agradar, eu sentia-me bem a caminhar sobre o capim verde, onde absorvia os odores evaporados da terra, tal como na Assureira depois de uma trovoada no mês de Maio. Ali, como ma Assureira, inspirava os odores mais puros que a Natureza dispunha.

Uma das minhas preferências, em Nova Freixo, era calçar as sapatilhas quando se aproximava uma grande chuvada e partir, correndo, para as margens da pista, onde fazia uma corrida mínima de 10 Kms sempre a inspirar os vapores perfumados com que a mãe África me bafejava. Era uma espécie de um bafo divino!

Por vezes ficava enxarcado como um pinto mas, como sempre podia aumentar o trajecto, acabava por secar como uma toalha ao sol, abanada pelo vento.

Outro dos meus entretimentos, por ali, era caminhar numa caçada, apreciando sempre o valor cinegético da mesma, pois enquanto caminhava sobre os novos trilhos e sobre o verde capim, continuava a ser bafejado pelos mesmos odores que levavam aquela terra de Moçambique a embrenhar-se, cada vez mais, no meu cérebro.

Comecei, também, a frequentar os locais das marrabentas, nos sábados à noite, quando se realizavam as batucadas.

Depois, por Marrupa e por Vila Cabral, com outros intervalos por Nova Freixo, fui-me sempre especdializando nestes ritmos novos para os meus ouvidos.

Agora, quanto mais caminho pelas cavernas do tempo, mais vontade tenho de frequentar as batucadas de outrora. Mas o cansaço aperta e os batuques dera-os Deus, ainda me resta a possibilidade de caminhar, mesmo que virtualmente, junto com os ritmos de África".

Por isso, depois de ouvir atentamente o Ventor, achei por bem retirar do site Ventor em África e do blog Viver as Memórias, os ritmos anglo-saxões e outros e insuflá-los de outros ritmos, os africanos. Acredito que, tal como o Ventor, muitos dos seus Amigos de Sempre e outras gentes que por aqui passarem acabarão por gostar de recordar.

Lembro-me também de o Ventor me contar que num dos seus encontros com alguns dos seus amigos de Sempre, alguém imitar as batucadas de outrora e também alguém dizer: "não tenho música africana, que droga"!

Por isso, agora, sempre podem fazer as vossas caminhadas comigo e com o Ventor em África , mas com o toque dos ritmos dessa bela África.

Apreciem as músicas da Marrabenta e aproveitem para menear a cabeça e contorcer o corpo. Isso é bom. Deixwm-se levar!




O Ventor e a sua amiga cegonha, 1969, em Vila Cabral

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